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Se você está comemorando a lesão do Neymar, esse texto é pra você.


Foto: Getty Images

Você pode até não gostar dele como pessoa, até porque provavelmente não convive com ele. Pode até não concordar com o seu posicionamento político ou com a forma como se expõe na mídia. Mas lembre-se que para viver de forma civilizada, é preciso sim conviver com as diferenças.



Ninguém é tão bom que não tenha nada de ruim e ninguém é tão ruim que não tenha nada de bom, já dizia a psicanalista Bruna Leoneli. É um engano acreditar em perfeição e que a nossa vida é um conto de fadas. A gente sabe que nem a do Neymar é. Eu prefiro dizer que a vida é mesmo um conto de falhas e tá tudo bem, ou não.


O problema é que tem muita gente na internet falando asneira em busca de engajamento, curtidas e viralizações. E em tempos de Copa do Mundo isso acontece aos montes. Porém, comemorar a lesão ou a dor do outro não é ter opinião, é proferir um discurso de ódio mesmo! E disso acredito eu que já estamos todos exaustos, só que o amor ainda não venceu e sabemos que a luta continua.


Quando estamos diante de uma pessoa que consideramos mais bem sucedida e talentosa que a gente, das duas, uma: ou sentimos admiração, ou sentimos inveja. A palavra admiração vem do latim: ad -, “a, para”, mais mirare, “olhar, espantar-se”. Já o termo Inveja - in videre - significa “não ver”. A admiração caminha ao lado do amor e do respeito, enquanto a inveja está do lado do ódio e da destruição do outro.


Apesar de todas as polêmicas, confusões (e contusões!) não há dúvidas que Neymar é um jogador de talento admirável. Se você não consegue ver isso, bom, talvez seja um problema seu e não do Neymar…


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